. Depois de tanto tempo, o ...
. Uiiiii... que eu já não e...
. Nada melhor para começar ...
. A indústria farmacêutica....
Não sei explicar, mas a tua partida deixou-me um bocado abalada... talvez por não contar, talvez por pensar que agora já estavas no sítio certo e irias ficar bem, talvez por não ter querido acreditar que fosse possível a tua partida!
Desde que caíste, lá no hospital, nunca mais foste a mesma, mudaste radicalmente, perdeste o teu mau-feitio, a tua rabugice, o teu sentido de humor ( como te rias das minhas palermices...) e estavas ali, apática, inerte, meio adormecida, umas vezes reconhecias as pessoas, outras vezes não e sempre com uma dificuldade enorme em falar, da tua boca apenas se ouviam sussurros!
Talvez por isso é que eu acreditei que irias recuperar, porque a última vez que te vi, cheguei-me a ti e tu olhaste-me, sorriste e imediatamente perguntaste "O menino?", "Está a dormir no carro, avó. Assim que acordar, eu trago-to!" E assim foi, levei-o a ti... "Que coisa mais linda!" exclamaste ao mesmo tempo de lhe passavas a mão na cara... por muitos anos que viva, avó, esta imagem vai estar sempre gravada na minha memória!
Descansa em paz e se por acaso dois anjinhos pequeninos vierem ter contigo, dá-lhes colinho, abraça-os e dá-lhes muitos beijinhos... pois eles são teus bisnetos e diz-lhes, por favor, que mamã deles nunca os esquece!