. Depois de tanto tempo, o ...
. Uiiiii... que eu já não e...
. Nada melhor para começar ...
. A indústria farmacêutica....
Foi ontem a tomada de posse do XVIII Governo Constitucional! Já são 13 horas e ainda ninguém me telefonou com um convite... estranho, porque eu não desliguei o meu telemóvel nem por um segundo!
Fazia aprovar uma lei a proibir a entrada do Inverno neste país!!!!!
Volta Verão, que estás perdoadoooooooooooooo!!!!!!!!!!
São muitas as palavras que usas como resultado de um fenómeno lingístico a que se chama Aglutinação! Um dia, a mãe explica-te melhor o que é, para já fica aqui o registo de meia dúzia dessas palavras que fazem a mãe dar grandes gargalhadas:
- "Pãoteia": Pão com manteiga;
- "Tunuanja": Sumo de laranja;
- "Ómenhanha": Homem-aranha;
- "Pauloteiro": Carteiro Paulo;
- "Aístatin": Faísca Macqueen;
- "Atoento": Gato Fedorento.
É hilariante e ao mesmo tempo frustante porque primeiro que descubra o que queres dizer, tenho que fazer um esforço sobrenatural!
Safa!!! Finalmente acabaram-se os megafones, os carros a apitar, os outdoors com caras do tipo "Ó para mim tão competente, tão credível e até sou simpático/a, vêem como também sei sorrir?", os tempos de antena sem fim, os vota/vote x, y e z, a caixa do correio cheia de programas eleitorais deste e daquele, enfim... acabou-se!
O que escapou: Os Gato Fedorento e a sua esmiuçagem! Talvez a única coisa que vou sentir falta...
Pergunta: Será desta que vão limpar os cartazes da rua em tempo útil, ou vamos ter que os gramar, mais uma vez, até à próxima corrida a votos? É que já não posso olhar mais para aquelas caras!
Fui almoçar à pastelaria nova lá da santa terrinha. Peguei numa Visão que estava em cima do balcão junto com outras revistas e jornais velhos e levei-a para a mesa para me fazer companhia durante o almoço.
Comecei a desfolhá-la e de imediato percebi que estava sublinhada e anotada a caneta, comecei a ler os comentários manuscritos e achei o máximo, revelavam um espírito crítico e um sentido de humor acutilante, por exemplo, num artigo sobre comportamento falava-se sobre o papel da mãe e do pai nos dias de hoje, dizia que a mãe continua a ser a mais afectiva e o pai o mais distante afectivamente falando, o/a autor/a das anotações discordou escrevendo que "no contexto social actual, isso não é verdade", mais à frente, é dito na crónica algo do género "... que os rapazes são educados para se emanciparem mais cedo e a raparigas como são mais chegadas afectivamente à famíla tendem a permanecer mais tempo no seio da dessa mesma família." (atenção, que estas não são exactamente as palavras utilizadas no artigo, são a minha interpretação, podendo não estar totalmente correcta, por ter feito uma leitura "na diagonal"), comentário a caneta: "Mentira. Hoje os rapazes saem tardíssimo da casa dos pais, são uns melgas!". Este é apenas um de muitos outros artigos de conteúdos variados anotados naquela revista, notava-se que se tratava de uma pessoa informada e com os olhos bem abertos.
Bem, tudo isto para dizer que fiquei com curiosidade em conhecer o/a dono/a dos comentários que me fizeram sorrir, perguntei à dona da pastelaria sobre quem seria, e ela aponta para o fundo da sala, para uma senhora de cabelos branquinhos, sentada sózinha numa mesa, de costas para mim e com um jornal aberto, dizendo: "São giros, não são? São daquela senhora, ela passa aqui horas de caneta em punho a escrever em tudo o que é revista e jornais!"
Acabei de almoçar e de devorar todas as anotações, levantei-me e fui cumprimentar a senhora: "Dê cá um beijinho porque gosto muito do seu espírito crítico!", ela sorriu e disse "Sempre fui uma rebelde, divorciei-me duas vezes, a 1.ª há 40 anos, caiu que nem uma bomba na minha família, um escândalo! Gosto muito de dizer o que penso e acho que as pessoas têm medo de dizer o que pensam, eu cá não!"
Pois faz muito bem, senhora a quem nem perguntei o nome, eu também gosto de pessoas assim, fazem falta neste mundo hipócrita! Tenho a certeza que voltaremos a nos encontrar e teremos grandes e interessantes conversas, enquanto almoçamos juntas, o que lhe parece?
Apesar de não acreditares e pensares o contrário, eu estou muito orgulhosa de ti, sim senhor! Sempre acreditei nas tuas capacidades e acredito que vais conseguir (também com a minha ajuda, claro) acabar com distinção!
Espero que isto, e pela altura em que surgiu, seja uma oportunidade para que definitivamente as coisas se resolvam entre nós e possamos finalmente ter a paz e felicidade tão desejada! Não a desperdices! Vai te fazer bem, estou convencida. Vai nos fazer bem! Estou muito feliz por ti!
Tanto que não me canso de dizer a toda a gente esta nova etapa da tua/nossa vida!
E sim, é mesmo para ti este post :)))))
"Nunca vi um burro engenheiro, mas engenheiros burros já vi muitos!"
Eu que o diga, são assim... às centenas! Quantos querem?
Xiiiiiçaaaaaaaaaaa!!!!!
Que agora para além de responderes pelos nomes João, Johnny, boneco, filho e filhote, também atendes por "tá quieto", "não mexas", "tira a mão daí", "cuidado", "ai o caraças...", etc.
Sim, porque há muito que não falo de ti! A mãe tem andado muito ocupada, aliás eu acho que já deves ter notado. Quando o papá te diz "amanhã sou eu que te vou levar à escolinha" tu já dizes "sim, a mamã vai a Lisboa no Opel do trabalho!" (isto, no teu joanês que, apesar de ter alguma formação em fonética, não consigo transcrever aqui)!
Por falar nisso, continuas com uma linguagem um tanto ou quando imperceptível (perco a conta às vezes que te digo"desculpa, filho, mas a mamã não consegue entender-te" e tu não ficas nada irritado, resignas-te e pronto), mas estás muito melhor, tens tido uma evolução assim para o devagarinho, não te apresses que a mamã também não tem pressa, cá nos entendemos!
Na escolinha, foi só no 1.º dia em que mudaste de sala que a coisa correu menos bem, desde aí tem sido óptimo, até tenho que te suplicar uma beijoca, porque tu mal chegas queres logo ir brincar com os teus coleguinhas!
Já pedes para fazer xixi de pé "como os homens" e raramente te descuidas, afinal, tanta fita (da parte da mãe) para nada!
Comer... comer é que é uma gaita! Nisso não sais nadinha à mãe, tudo tem que ser empurrado, tudo menos o cerelac, esse vai na boa!
As doenças também têm andado arredadas lá de casa, graças a Deus, e nós queremos que continue assim porque não nos fazem faltinha nenhuma, não é?
Olha, tenho que ir, vou já ter contigo, boneco, para o tão esperado reencontro diário e sabe tão bem ver o teu sorriso quando me vês chegar :)